Apesar de o time mineiro ter perdido a invencibilidade na terça-feira passada, o técnico Inácio Junior, do Brasília Vôlei, considera que a confiança das adversárias não estará abalada. “Não acredito que perderão a confiança por conta do último jogo. Elas foram batidas por um grande time e virão com tudo”, analisa. O Minas estava invicto na competição, mas perdeu para o Barueri por 3 sets a 2.
No primeiro jogo contra o Brasília Vôlei, o Minas venceu por 3 sets a 1. Desta vez, para dificultar a vida das adversárias, Inácio elenca um elemento essencial: o saque. “Não podemos sacar mal, porque a Macris sabe trabalhar bem com o passe na mão. Temos que quebrar isso”, planeja. O treinador conhece a levantadora, que atuou pelo time de Brasília por duas temporadas, em 2015 e 2016. “Já conhecemos o potencial dela. Ela é muito rápida e é a diferença daquele time”, completa.
Além de lutar contra o favoritismo do Minas, o Brasília Vôlei também lida com a ausência da central e capitã Angélica Malinverno, que se machucou no aquecimento do jogo passado. Desde então, ela não treinou e faz um trabalho na fisioterapia. De acordo com Rogério Guedes, fisioterapeuta do time, a jogadora tem histórico de dor lombar e vem tratando há duas semanas. “A volta dela está prevista para o jogo contra o Sesc-RJ, em Brasília, na próxima sexta (25/1)”, diz Rogério.
Capitã interina
Apesar disso, a central viajou, mas fica no banco durante o jogo para ser poupada. Quem assume o papel de capitã dentro de quadra é a oposta Renatinha. Uma das maiores pontuadoras do time, a atacante acredita que o papel do Brasília é dificultar a vida do Minas.
“Temos de atacar uma bola mais acelerada para elas não chegarem tão rápido no bloqueio”, afirma. Mesmo ao reconhecer que a distância até a zona de classificação para os playoffs aumentou, Renatinha acredita na classificação e motiva o time. “Não é impossível e nós não vamos desistir porque estamos sete pontos atrás. Vamos correr atrás dos pontos e fazer nossa lição de casa”, ressalta.