CANDANGÃO

Gama e Brasiliense fazem clássico de maior rivalidade do DF

Em crise no cenário nacional depois de representarem a capital do país até na Série A, os dois times mais populares da cidade duelam cada vez menos

postado em 14/03/2015 15:33

Redação /Correio Braziliense

Breno Fortes/CB/D.A Press

Ao fim de cada jogo dos principais clássicos do futebol brasileiro, os torcedores do time derrotado contam as semanas para ter a chance de ver o clube de coração dar o troco no adversário. No caso da partida de maior rivalidade do Distrito Federal, porém, os fãs que saírem do estádio lamentando o revés podem esperar até um ano por uma revanche: Gama e Brasiliense duelam neste sábadoAo fim de cada jogo dos principais clássicos do futebol brasileiro, os torcedores do time derrotado contam as semanas para ter a chance de ver o clube de coração dar o troco no adversário. No caso da partida de maior rivalidade do Distrito Federal, porém, os fãs que saírem do estádio lamentando o revés podem esperar até um ano por uma revanche: Gama e Brasiliense duelam neste sábado, às 20h no Estádio Bezerrão, pela 10ª rodada do Candangão, no único confronto entre eles previsto para 2015. Caso não se encontrem no mata-mata, as equipes aguardarão até 2016 para ficarem frente a frente outra vez.

De 2001 a 2011, os clubes viveram o auge da rivalidade: enfrentaram-se em 44 jogos oficiais pelo Candangão, Série B do Brasileiro e a extinta Copa Centro-Oeste. Desde 2012, porém, o Gama não tem participado de qualquer divisão nacional. Por isso, o duelo ocorre somente pelo torneio local. A contar de 2012, houve apenas quatro encontros. Na história, porém, são 50, com 15 vitórias do Gama, 17 do Brasiliense e 18 empates.

Torcedor do Jacaré, Flávio Gomes, 37 anos, minimiza a escassez de clássicos. “Poderia ser uma partida de um tempo só que a rivalidade seria igual”, brinca o representante de vendas. Ele atribui o clima aos oito títulos do time de Taguatinga, que encerraram a hegemonia do alviverde.

A torcida do Gama, contudo, deposita a importância do dérbi na conta do patrocinador do Brasiliense, Luiz Estevão. “Ele é polêmico e sempre provocou o Gama. Inclusive, deu dedo para os torcedores do nosso time”, relembra o gamense Wendel Lopes, 32 anos, sobre um dos episódios mais polêmicos da história do clássico. Luiz Estevão fez gestos obscenos para os fãs alviverdes na vitória do Jacaré por 3 x 2, no Serejão, pela 26ª rodada da Série B do Brasileirão de 2008.


Em outra ocasião, na final do Candangão de 2003, Estevão construiu um barraco de madeira na arquibancada do velho Bezerrão. O Gama levantou a taça naquela final. O costume de Luiz Estevão em provocar o rival se assemelha ao estilo de um dos principais cartolas do Brasil, Eurico Miranda. O presidente do Vasco, inclusive, vangloria-se pelas provocações contra o Flamengo e teria dito ao ex-presidente rubro-negro, Kleber Leite: “O Vasco cresceu quando acirrei a rivalidade”.

Gama e Brasiliense estão classificados para as quartas de final. O alviverde, em caso de vitória, confirma a liderança da primeira fase. O Jacaré, em segundo, precisa vencer os dois compromissos restantes e torcer por dois tropeços do rival para terminar no topo.

Dois jogos abrem a 10ª rodada do Candangão, ambos às 16h. O classificado Brasília recebe o Formosa, quinto colocado, no Estádio Serejão. O Ceilândia, em sexto lugar, encara o Cruzeiro, em nono, no Estádio Abadião.
, às 20h no Estádio Bezerrão, pela 10ª rodada do Candangão, no único confronto entre eles previsto para 2015. Caso não se encontrem no mata-mata, as equipes aguardarão até 2016 para ficarem frente a frente outra vez.

De 2001 a 2011, os clubes viveram o auge da rivalidade: enfrentaram-se em 44 jogos oficiais pelo Candangão, Série B do Brasileiro e a extinta Copa Centro-Oeste. Desde 2012, porém, o Gama não tem participado de qualquer divisão nacional. Por isso, o duelo ocorre somente pelo torneio local. A contar de 2012, houve apenas quatro encontros. Na história, porém, são 50, com 15 vitórias do Gama, 17 do Brasiliense e 18 empates.

Torcedor do Jacaré, Flávio Gomes, 37 anos, minimiza a escassez de clássicos. “Poderia ser uma partida de um tempo só que a rivalidade seria igual”, brinca o representante de vendas. Ele atribui o clima aos oito títulos do time de Taguatinga, que encerraram a hegemonia do alviverde.

A torcida do Gama, contudo, deposita a importância do dérbi na conta do patrocinador do Brasiliense, Luiz Estevão. “Ele é polêmico e sempre provocou o Gama. Inclusive, deu dedo para os torcedores do nosso time”, relembra o gamense Wendel Lopes, 32 anos, sobre um dos episódios mais polêmicos da história do clássico. Luiz Estevão fez gestos obscenos para os fãs alviverdes na vitória do Jacaré por 3 x 2, no Serejão, pela 26ª rodada da Série B do Brasileirão de 2008.

Em outra ocasião, na final do Candangão de 2003, Estevão construiu um barraco de madeira na arquibancada do velho Bezerrão. O Gama levantou a taça naquela final. O costume de Luiz Estevão em provocar o rival se assemelha ao estilo de um dos principais cartolas do Brasil, Eurico Miranda. O presidente do Vasco, inclusive, vangloria-se pelas provocações contra o Flamengo e teria dito ao ex-presidente rubro-negro, Kleber Leite: “O Vasco cresceu quando acirrei a rivalidade”.

Gama e Brasiliense estão classificados para as quartas de final. O alviverde, em caso de vitória, confirma a liderança da primeira fase. O Jacaré, em segundo, precisa vencer os dois compromissos restantes e torcer por dois tropeços do rival para terminar no topo.

Dois jogos abrem a 10ª rodada do Candangão, ambos às 16h. O classificado Brasília recebe o Formosa, quinto colocado, no Estádio Serejão. O Ceilândia, em sexto lugar, encara o Cruzeiro, em nono, no Estádio Abadião.

FICHA TÉCNICA
Gama x Brasiliense
Horário: 20h
Local: Bezerrão, no Gama
Ingressos: R$ 10 (arquibancada) e R$ 20 (cadeira)
Árbitro: Sávio Sampaio

Gama (4-3-3)
Pereira; Dudu Gago, Pedrão, Jesiel e Rafinha; Baiano, Thiago Gaúcho e Lenílson; Rafael Grampola, Thiago Miracema e Formiga
Técnico: Gilson Granzotto

Brasiliense (4-5-1)
Welder; Dedê, Alex Silva (Neto Gaúcho), Rômulo e Kaká; Elivelto, Gilmar, Lusmar, Lopes e Allan Delon (Alekito); Luiz Carlos
Técnico: Rafael Toledo