Carlos Alberto Dias negou qualquer problema com o grupo ou o clube para a sua saída precoce. “Não houve nada. A diretoria decidiu (a demissão) numa reunião hoje. Foi apenas uma rodada, mas, infelizmente, são os mandatários do futebol”, afirmou, em contato com o Correio. “Tudo serve de aprendizado. Os diretores brincam com o futebol, mas saio pela porta da frente”, emendou.
O discurso do diretor de futebol Vilson de Sá sobre a demissão foi enfático. "A torcida pressionou e a diretoria achou por bem mudar. O momento do Gama é inoportuno para ter um técnico iniciante", detonou. E foi além: "Faltou comando, ainda mais em um elenco de medalhões. Ele (Carlos Alberto Dias é muito gente boa, tem futuro, mas não podemos aceitar uma derrota para o Bolamense", reclamou o dirigente.
O nome do substituto de Carlos Alberto Dias ainda não foi divulgado, mas a tendência é de que seja Ricardo Antônio, campeão pelo Luziânia.
Campeão carioca pelo Botafogo (1990), bi pelo Vasco (1992 e 1993) e com passagem pela Seleção Brasileira — num amistoso contra a Finlândia —, como meia, Carlos Alberto Dias nasceu no DF, mas iniciou a carreira no Pará, onde comandou o Castanhal. Em seguida, dirigiu o Bacabal-MA e o Frei Paulistano-PI.