RESCISÃO

Gama pode perder até três titulares por atraso salarial

Segundo informações, os atletas podem estar reforçando o arquirrival Brasiliense ainda nesta temporada

postado em 03/07/2020 14:43 / atualizado em 03/07/2020 15:58

(Foto: Divulgação / S.E Gama)
A maior rivalidade do futebol candango extrapolou os gramados e chegou aos bastidores. Em meio a polêmica sobre o retorno do Candangão, previsto para o início de agosto, negociações acontecem nos clubes do DF. O Gama, líder da primeira fase, terá importantes baixas para as quartas de final. 

Luquinhas e Wagner Balotelli, dois atletas do time titular, do atual campeão candango, entraram na justiça, tiveram seus contratos rescindidos e estão livres no mercado. Além deles, o atacante Jefferson Maranhão pode ser o próximo a deixar o Periquito. 

A Lei Pelé, no art. 31, diz que o atleta pode buscar a rescisão contratual caso o clube atrase em três ou mais meses seu salário. Os três meses de salários atrasados foram confirmados por pessoas de dentro do clube. Os atletas, após ganho judicial, podem deixar o clube e assinar com outro time.

Uma informação, não confirmada, é que a diretoria do Brasiliense estaria em negociação com os atletas. Procurado pela reportagem, o clube de taguatinga não comentou sobre o assunto. Assim como o presidente do Gama, Weber Magalhães, que também foi contatado pelo Correio, mas não respondeu sobre o tema.

Jogadores e diretorias preferiram não falar sobre possiveis tratativas com o Jacaré. Antes do retorno aos treinos, Weber explicou a situação do atacante Luquinhas, até então o único que havia se desligado do clube. Wagner e Maranhão também não retornaram aos treinamentos.
 
“O atleta foi à justiça reclamando de salários e teve o ganho de causa para deixar o clube. Estamos trabalhando junto ao elenco para expor nossa situação financeira. Estamos enfrentando problemas e não escondemos de ninguém. Aguardamos um aporte financeiro que já deveria ter chegado, mas devido à esta pandemia, ainda não foi possível. Tudo no Gama é difícil. O nosso clube depende de patrocínios, de Timemania e estamos trabalhando em busca de resolver esta situação.“, explicou o mandatário que não respondeu aos pedidos de entrevista de nossa reportagem. 


Patrocínio BRB


“Tivemos uma luz que foi o contato do Banco de Brasília (BRB), depois do movimento da nossa torcida Ira Jovem. Não temos nada contra o Flamengo. Inclusive os jogos dele aqui em Brasília ajudam a nossa federação. Queremos é participar da festa e parece que as portas estão se abrindo”, encerrou o presidente do Gama, Weber Magalhães. 

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