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Até o Mundial, no próximo ano, Brasil precisa corrigir os erros do evento teste

Vítor de Moraes - Correio Braziliense

Publicação:

02/07/2013 10:22

Em campo, o Brasil fez seu papel e conquistou o tetracampeonato da Copa das Confederações. Até surpreendeu ao vencer de modo convincente a Espanha. Agora, chega a hora da avaliação e da mudança de foco dos brasileiros. Chamado de evento teste pela Fifa, o torneio pré-Copa do Mundo passou em alguns quesitos, mas deixou a desejar na maioria deles. São várias as críticas aos principais itens observados. Entre eles, questões como os gramados, a segurança e os serviços das seis cidades sedes.

O Mundial do Brasil começará em junho do próximo ano. O governo brasileiro e o Comitê Organizador Local (COL) têm 11 meses para deixar uma impressão melhor. Ontem, em entrevista coletiva, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, disse estar ciente da situação. “Não estamos deslumbrados. Temos consciência da nossa responsabilidade”, salientou.

Na última semana, a pedido do Ministério do Esporte, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou uma pesquisa preliminar sobre a competição encerrada no domingo, e novas informações virão a público em data não estipulada. A qualidade do transporte público, o preço da alimentação nos estádios e o atendimento em outros idiomas tiveram resultados negativos em respostas de turistas estrangeiros. A avaliação geral dos brasileiros também é ruim em outros itens. Ponto delicado na Copa das Confederações, a segurança divide opiniões, principalmente porque houve confrontos entre manifestantes e policiais.

A delegação da Seleção Espanhola teria sido roubada em um hotel do Recife. Ricardo Trade, diretor do COL, enumerou defeitos ontem. A limpeza nos banheiros, o controle de entrada eletrônico, o acesso a alguns centros de treinamento, os serviços de lanchonete e a ausência de voluntários fluentes em inglês não passaram pelo crivo da organização. O evento teste deixou impressões boas e, principalmente, ruins.

 

Leia a reportagem completa na edição impressa do Correio Braziliense

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